Tuesday, May 31, 2005
À Sombra
"À sombra" , assim chamou Lourdes Castro a esta exposição, reúne cerca de 45 obras de diferentes períodos (obras sobre papel ou tendo com base o desenho, 1966-1980): "teatros de sombras", desenhos cuja temática é a sombra, "ombres portées", para além do conjunto previamente exposto da série "Sombras à volta de um centro".
LOURDES CASTRO nasceu no Funchal em 1930.
Frequentou o curso de pintura na ESBAL de 1950 a 1956. Em 1957, após uma breve estadia em Munique, em 1958 parte para Paris com René Bertholo. Aí recebe uma bolsa de estudo para pintura da Fundação Calouste Gulbenkian tendo como orientador Arpad Szenes. Em 1958, criou com René Bertholo a revista KWY (até 1964) onde colaboraram outros artistas como Christo, Costa Pinheiro, José Escada, Jan Voss, João Vieira, Gonçalo Duarte. A partir do início dos anos sessenta (depois de já ter exposto na V Bienal de S. Paulo em 1959), Lourdes Castro desenvolvia já o seu projecto pessoal e original, primeiro com as assemblages-collages de objectos pintados em alumínio, transferindo depois o seu interesse para a problemática da sombra. Em 1962 executa as primeiras sombras em serigrafia, sombras projectadas e contornos de figuras humanas.
Frequentou o curso de pintura na ESBAL de 1950 a 1956. Em 1957, após uma breve estadia em Munique, em 1958 parte para Paris com René Bertholo. Aí recebe uma bolsa de estudo para pintura da Fundação Calouste Gulbenkian tendo como orientador Arpad Szenes. Em 1958, criou com René Bertholo a revista KWY (até 1964) onde colaboraram outros artistas como Christo, Costa Pinheiro, José Escada, Jan Voss, João Vieira, Gonçalo Duarte. A partir do início dos anos sessenta (depois de já ter exposto na V Bienal de S. Paulo em 1959), Lourdes Castro desenvolvia já o seu projecto pessoal e original, primeiro com as assemblages-collages de objectos pintados em alumínio, transferindo depois o seu interesse para a problemática da sombra. Em 1962 executa as primeiras sombras em serigrafia, sombras projectadas e contornos de figuras humanas.
Monday, May 30, 2005
O caderno acolchoado bordeaux
Estive a "tirar o pó" a um caderno onde costumava escrever as minhas inquietudes do momento. Isto deve ter sido em.. 2000, talvez. A escrita é um terror, mas também, não era isso que interessava. Passaram os anos da faculdade...e não saí do mesmo sítio.
A bebé está no quarto ao lado.
Parece estar feliz, porque consigo ouvir os seus risos inocentes e expansivos.
É nesse momento que reflito sobre o mistério que é a evolução do homem, do nascer à morte. São os sons indefinidos que do bebé saiem que me fascinam ainda mais. Como é que esses sons passado um tempo se tornam significados e significantes?
Tenho andado a pensar na vida ultimamente; especialmente num plano mais individual, mais virado para mim. O que realmente me interessa, o que realmente É.
Provavelmente será fruto da leitura que estou a seguir durante esta semana. JACK KEROUAC, um beat por natureza, mas que nunca se intitulou como tal e certamente nem chegou a saber qual o significado desse rótulo. Jack limitou-se a SER, e com todo o seu entusiasmo pela vida e por todos os que o rodeavam, aceitava desde o maior vagabundo ao mais intelectual burguês.
Foi ontem, salvo erro, que cheguei à decisão que tive. E é daquelas que não me lamento ter feito.
A seguir aos meus anos incansáveis na faculdade iria viajar pelo mundo, durante um ano, vivendo do trabalho que surgisse e dormindo sob telhado incerto.
Ao Sol, à chuva, ao frio e ao vento, com o objectivo de sempre ir mais além. Mas a grande decisão, a mais importante, ainda estou por decidir...
A questão permanece, martelando fortemente na minha cabeça, sem chegar a qualquer conclusão.
A bebé está no quarto ao lado.
Parece estar feliz, porque consigo ouvir os seus risos inocentes e expansivos.
É nesse momento que reflito sobre o mistério que é a evolução do homem, do nascer à morte. São os sons indefinidos que do bebé saiem que me fascinam ainda mais. Como é que esses sons passado um tempo se tornam significados e significantes?
Tenho andado a pensar na vida ultimamente; especialmente num plano mais individual, mais virado para mim. O que realmente me interessa, o que realmente É.
Provavelmente será fruto da leitura que estou a seguir durante esta semana. JACK KEROUAC, um beat por natureza, mas que nunca se intitulou como tal e certamente nem chegou a saber qual o significado desse rótulo. Jack limitou-se a SER, e com todo o seu entusiasmo pela vida e por todos os que o rodeavam, aceitava desde o maior vagabundo ao mais intelectual burguês.
Foi ontem, salvo erro, que cheguei à decisão que tive. E é daquelas que não me lamento ter feito.
A seguir aos meus anos incansáveis na faculdade iria viajar pelo mundo, durante um ano, vivendo do trabalho que surgisse e dormindo sob telhado incerto.
Ao Sol, à chuva, ao frio e ao vento, com o objectivo de sempre ir mais além. Mas a grande decisão, a mais importante, ainda estou por decidir...
A questão permanece, martelando fortemente na minha cabeça, sem chegar a qualquer conclusão.
Sunday, May 29, 2005
Bizarre Love Triangle
Ontem fui com a m ao SuperBock SuperRock.
Nunca pensei ver esta banda ao vivo.
Há muito tempo que não me sentia assim num concerto.
Quando ouvi temptation até me vieram as lágrimas aos olhos, confesso.
Deixo-vos a bizarre love triangle.
Every time I think of you
I feel shot right through with a bolt of blue
It's no Problem of mine but it's a problem I find
Living a life that I can't leave behind
There's no sense in telling me
The wisdom of a fool won't set you free
But that's the way that it goes
And it's what nobody knows
While every day my confusion grows
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You'll say the words that I can't say
I feel fine and I feel good
I'm feeling like I never should
Whenever I get this way I just don't know what to say
Why can't we be ourselves like we were yesterday
I'm not sure what this could mean
I don't think you're what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then I'll never see just what we're meant to be
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You'll say the words that I can't say
Nunca pensei ver esta banda ao vivo.
Há muito tempo que não me sentia assim num concerto.
Quando ouvi temptation até me vieram as lágrimas aos olhos, confesso.
Deixo-vos a bizarre love triangle.
Every time I think of you
I feel shot right through with a bolt of blue
It's no Problem of mine but it's a problem I find
Living a life that I can't leave behind
There's no sense in telling me
The wisdom of a fool won't set you free
But that's the way that it goes
And it's what nobody knows
While every day my confusion grows
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You'll say the words that I can't say
I feel fine and I feel good
I'm feeling like I never should
Whenever I get this way I just don't know what to say
Why can't we be ourselves like we were yesterday
I'm not sure what this could mean
I don't think you're what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then I'll never see just what we're meant to be
Every time I see you falling
I get down on my knees and pray
I'm waiting for that final moment
You'll say the words that I can't say
Bizarre Love Triangle, New Order.
De acordo com as informações do site oficial esta música já foi apresentada ao vivo 156 x. Pode-se ver nesta secção as músicas que foram tocadas no Festival. Check it out: http://www.neworderonline.com/LIVE/Concert.aspx?ConcertID=692
Friday, May 27, 2005
the sweetness lies within_HEFNER
There’s just a sea between us,
I know this hope will find us.
This serenade reminds us,
You have a healing quality that I see.
White skin and auburn hair that,
Just makes me stare and stare and,
You’re a friend that really cares and,
You have a healing quality that I see.
But the sweetness lies within you,
And I swear I won’t forget you.
When you’re tying back your hair,
You have the prettiest of necks.
All the angels broke my heart,
Yes they really had a knack,
Because I loved life so,
And they didn’t love me back.
But I swear it’s not your beauty,
It’s something inside,
It’s the grace that you hide,
It’s the sweetness that’s within.
Beware of spiteful eyes because,
They know not what they do.
Wear clothes that look good on you,
And boys will flock from all of Europe.
Treasure time that was spent with me and,
I will wait for eternity and,
I belong between the angels knees and,
Those filthy little angels never want to sleep with me again.
I know this hope will find us.
This serenade reminds us,
You have a healing quality that I see.
White skin and auburn hair that,
Just makes me stare and stare and,
You’re a friend that really cares and,
You have a healing quality that I see.
But the sweetness lies within you,
And I swear I won’t forget you.
When you’re tying back your hair,
You have the prettiest of necks.
All the angels broke my heart,
Yes they really had a knack,
Because I loved life so,
And they didn’t love me back.
But I swear it’s not your beauty,
It’s something inside,
It’s the grace that you hide,
It’s the sweetness that’s within.
Beware of spiteful eyes because,
They know not what they do.
Wear clothes that look good on you,
And boys will flock from all of Europe.
Treasure time that was spent with me and,
I will wait for eternity and,
I belong between the angels knees and,
Those filthy little angels never want to sleep with me again.
The sweetness lies within, HEFNER "Breaking God's Heart", 1998, Too Pure